sexta-feira, junho 15, 2007




Bem, nem sei como começar este post.
São 6.01 da manhã
fui sair sozinho, queria espairecer, mas não consegui.
Hum...
Hoje tive a imagem perfeita.
Estou farto de dar voltas e reviravoltas na minha cama, mas não consigo dormir.
Pediste-me ainda á pouco para não dizer nada.
Apetece abrir-me.
Aquele sentimento fatal que ainda á pouco falavas sinto-o cada dia que passa.
O tempo em que não falo contigo, o tempo que não estou contigo.
Tudo isso me carece.
Sinto saudades.
Sinto e ressinto.
O quê? perguntas.
De quê questionas.
Não sei, respondo.
Não faço a minima.
Mas hoje conheco, perfeitamente,
Depois de ter visto uma imagem que há muito queria evitar por causa disto.
De te ver com o papel de mulher e com o papel de mãe.
Choro,
deito lágrimas,
apenas porque tive a imagem daquilo que quero para mim,
daquilo que queria para ti, para nós.
Bem sabes que o substativo que idolatro, é a familia
O papel que isso tem para mim. Para ti,
Depois de ter visto o que vi hoje, sei o que quero.
Gostava um dia de te ter no papel de mulher, de mãe.
A vontade de aprender a viver,
A vontade de ser pai, a vontade de te ter.
Lunatico, doido pensas tu.
Não sei!
Digo eu!
Sei que com este post me arrisco a perder-te,
Acho,
Creio,


Os poemas que se seguem enfim, são de um poeta que adoras.

As sem razões do amor
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,é semeado no vento,na cachoeira, no elipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,e da morte vencedor,por mais que o matem
(e matam)
a cada instante de amor.
Destruição
Os amantes se amam cruelmente e com se amarem tanto não se vêem.
Um se beija no outro, refletido.
Dois amantes que são?
Dois inimigos.
Amantes são meninos estragados pelo mimo de amar:
e não percebem quanto se pulverizam no enlaçar-se, e como o que era mundo volve a nada. Nada.
Ninguém.
Amor, puro fantasma que os passeia de leve, assim a cobra se imprime na lembrança de seu trilho.
E eles quedam mordidos para sempre. deixaram de existir, mas o existido continua a doer eternamente.
Dois poemas de Carlos Drummond de Andrade

1 comentário:

un dress disse...

li ...

entendo mal o que dizes ...

espero que estejas bem !!


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